2011-07-31
LUME (Lisbon Underground Music Ensemble)
Fonte da imagem: Jazz.pt
Para encerrar o ciclo de «Jazz no Palácio», em Tavira, teve lugar um concerto muito interessante da orquestra LUME (Lisbon Underground Ensemble) - uma formação composta por 15 instrumentistas (englobando três trompetes, três trombones de vara, um saxofone barítono, um saxofone tenor, um saxofone alto, um saxofone soprano, um clarinete soprano, um baixo (substituído, pelo menos numa peça, por contrabaixo), bateria e piano -, liderada pelo compositor/pianista Marco Barroso.
As peças interpretadas pela orquestra apresentaram equilíbrios harmónicos de muito difícil execução, normalmente em andamentos rápidos, notando-se influências musicais diversas - boogie woogie, rock, funk, swing, be bop, jazz de autor, impressionismo, entre outras -, onde também merecem referência especial os solos de alguns músicos que compõem a orquestra, dotados de uma qualidade de nível superior, tais como, entre outros:
José Menezes (saxofone tenor);
Eduardo Lála (trombone de vara);
João Moreira (trompete, cujo som foi captado por microfone e alterado por amplificador/pedal de efeitos);
Paulo Gaspar (clarinete soprano);
André Sousa Machado (bateria);
Marco Barroso, ao piano e.. dentro do piano.
Eduardo Lála (trombone de vara);
João Moreira (trompete, cujo som foi captado por microfone e alterado por amplificador/pedal de efeitos);
Paulo Gaspar (clarinete soprano);
André Sousa Machado (bateria);
Marco Barroso, ao piano e.. dentro do piano.
Aspectos mais positivos: originalidade das composições, qualidade dos instrumentistas e o notório prazer evidenciado por todos os músicos - à excepção do baixista, que parecia estar a limitar-se a ler e a tocar a sua partitura, sem grande envolvimento emocional (mas isso apenas foi notado pela oposição flagrante em relação aos seus colegas) - durante o concerto;
Aspecto menos positivo: perda de grande parte da dinâmica musical (v.g. intensidade sonora) por motivo da amplificação "generosa" demais;
Mais um excelente projecto musical, integrado por músicos dotados de muito boa formação técnica e sensibilidade artística.
Aspecto menos positivo: perda de grande parte da dinâmica musical (v.g. intensidade sonora) por motivo da amplificação "generosa" demais;
Mais um excelente projecto musical, integrado por músicos dotados de muito boa formação técnica e sensibilidade artística.
Uma orquestra e músicos a acompanhar, certamente, durante muitos anos...
Etiquetas: André Sousa Machado, Eduardo Lála, Jazz, Jazz no Palácio, João Moreira, José Menezes, Lisbon Underground Music Ensemble, LUME, Marco Barroso, Paulo Gaspar, Tavira