2010-07-30

 

Tavira: Desidério Lázaro conquistou a plateia


Continuando a reportar as exibições no festival de jazz, esta noite foi ainda mais forte do que a anterior.

Desidério Lázaro, exímio saxofonista e compositor, bem como docente universitário, conquistou a plateia, principalmente, com um jazz «mainstream» (como definido pelo próprio), tocando os temas do seu próximo trabalho discográfico, que estará à venda no próximo mês de Setembro. Terminou com um encore exigido pelo público, que concluiu com o tema "sorriso".


O público saiu satisfeito.

Registou-se, somente, mais uma alteração ao programa - não apareceu um quarteto, conforme anunciado no programa, mas um trio, não tendo sido dada qualquer explicação para esse facto -. Da formação prevista não apareceu o guitarrista e, já agora, os outros dois instrumentistas (contrabaixista e baterista) também não foram os anunciados no programa. Diga-se, em abono da verdade, que os "substitutos" (Mário Franco no contrabaixo e Luís Candeias na bateria) cumpriram o seu papel em bom plano.

Bem sei que o jazz vive do improviso (limitado à interpretação e, apenas, quando... previsto), mas para ser levado a sério, tem de respeitar os programas anunciados. Não sendo possível, impõe-se uma explicação ao público.

Já é o segundo concerto do festival que não cumpriu o programa anunciado. Depois dos «Angles» terem substituído o vibrafone previsto por um piano, o quarteto de Desidério Lázaro revelou-se como trio e substituiu todos os instrumentistas, à excepção do músico que dá o nome à formação musical.

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Comments:
Caro Jorge

Na verdade a programação deste concerto apareceu, em pelo menos 7 meios de comunicação, com os mais diversos nomes e formações.

O Trio era o suposto desde o início mas parece que houve trocas de informações que alteraram a coisa. Falhou-me, sim, explicar o sucedido, mas na verdade também não me surgiu durante o concerto.

Um bem-haja e obrigado por ter aparecido
 
Muito obrigado pelos seus prontos esclarecimentos.

Gostei, sinceramente, da V. actuação e, em particular, da sua expressividade e naturalidade na interpretação de temas com estruturas harmónicas e rítmicas bem diversas, demonstrando um "à vontade" digno de registo.

Isto, apesar do calor, da luz de palco e... do calor da luz de palco... :-))

No plano artístico tocaram, a meu ver, num nível bem elevado. No aspecto técnico notei apenas poucas falhas, de importância muito reduzida.

Fiquei também muito agradado pelo bom gosto e densidade das suas composições: conseguiu compor obras "pesadas", ou seja "densas", mas ao mesmo tempo "ligeiras" e facilmente apreensíveis. Parabéns!
 
Muito obrigado!
Desidério
 
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