2007-05-14
Redundâncias...
«Tribunal Administrativo continua sem sistema informático Ainda não está resolvida a avaria informática que há mais de um mês mantém quase paralisado o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga. O secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira, garantiu à TSF, na passada sexta-feira, que todos os problemas estavam resolvidos. | ||||
Esta tarde, a TSF esteve no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga tentando perceber se os computadores já estão a funcionar de novo a cem por cento e verificou que o tribunal continua praticamente parado: há mais de dois mil processos bloqueados.
Há cinco semanas que sistema bloqueia, e que o servidor dá problemas, apesar de já ter sido resolvido. Na última quinta-feira, o Instituto das Tecnologias da Informação da Justiça tentou resolver o problema, sem resultados práticos porque os problemas persistem.
Em consequência disso, há perto de dois mil processos parados no tribunal, papéis amontoados pelo chão do tribunal, e documentos que se avolumam devido à suspensão de processos como a emissão de providências cautelares.»
Fonte da notícia:TSF
Nenhum problema informático grave deve poder subsistir - sequer - cinco horas num Tribunal (e muito menos, cinco semanas).
Aliás, seria exigível, tecnicamente, que em menos de cinco minutos estivesse a funcionar um sistema paralelo por redundância.
A falta (aparente) do mesmo é assustadora.
Alguém tem de assumir a responsabilidade.
Comentário:
Numa altura em que o Ministério da Justiça está a intensificar e a aprofundar os esforços de informatização dos Tribunais, tornando a Justiça cada vez mais dependente das novas tecnologias, deverá ser apurada - e divulgada -, devidamente, a origem do crash do sistema informático do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, de modo a prevenir futuros episódios semelhantes e restaurar a confiança perdida na competência tecnológica dos actuais responsáveis por este sector.
Numa altura em que o Ministério da Justiça está a intensificar e a aprofundar os esforços de informatização dos Tribunais, tornando a Justiça cada vez mais dependente das novas tecnologias, deverá ser apurada - e divulgada -, devidamente, a origem do crash do sistema informático do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, de modo a prevenir futuros episódios semelhantes e restaurar a confiança perdida na competência tecnológica dos actuais responsáveis por este sector.
Nenhum problema informático grave deve poder subsistir - sequer - cinco horas num Tribunal (e muito menos, cinco semanas).
Aliás, seria exigível, tecnicamente, que em menos de cinco minutos estivesse a funcionar um sistema paralelo por redundância.
A falta (aparente) do mesmo é assustadora.
Alguém tem de assumir a responsabilidade.
Etiquetas: citius, Informatização dos tribunais, Ministério da Justiça, sistema informático redundante