2007-06-10

 

Espectáculo... de encerramento

CONCERTO DE ENCERRAMENTO DO FIMA 2007
29ª EDIÇÃO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DO ALGARVE

«Orquestras de Portugal»



Repertório:

Luís de Freitas Branco (1890-1955)
Finale (Fandango) da Suite Alentejana No.1

George Gershwin (1898–1937)
Rhapsody in Blue


Modest Mussorgsky (1839 - 1881)

Orquestração de Maurice Ravel (1875-1937)
Quadros de uma Exposição
1. Promenade
2. Gnomus
3. Promenade
4. The Old Castle
5. Promenade
6. Tuileries
7. Bydlo
8. Promenade
9. Unhatched Chickens
10. Samuel Goldberg and Schmuyls
11. Limoges – The Market Place
12. Catacombes
13. Baba Yaga
14. The Great Gate of Kiev


Intérpretes:

Músicos da Orquestra do Algarve
Músicos da Orquestra do Norte
Músicos da Orquestra Filarmonia das Beiras

António Rosado, piano
Álvaro Cassuto, maestro


Comentário:

Foi um excelente concerto, interpretado por uma orquestra composta por cerca de uma centena de instrumentistas seleccionados das orquestras regionais portuguesas.

Constituiu um prazer imenso assistir ao concerto, não só pela qualidade do repertório, dos instrumentistas e do Maestro, mas também porque as peças interpretadas fazem parte das minhas preferências pessoais, despertando recordações com mais de vinte anos.


O concerto:

Se esta semana foi marcada pela reunião do G 8, pode dizer-se que também passou a ficar na memória do público pelo G 3 deste concerto:

Obras emblemáticas de 3 países (Portugal, E.U.A. e Rússia), interpretadas por músicos oriundos de 3 orquestras (Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte e Orquestra Filarmonia das Beiras) - além do pianista António Rosado -, numa polifonia equilibrada e impactante q.b..

O concerto, que beneficiou do Alto Patrocínio de Sua Excelência, o Presidente da República – infelizmente ausente -, começou à hora prevista, com uma excelente interpretação (apenas dois ligeiros desacertos de alguns violinistas nos andamentos mais rápidos da peça) da obra de Luís de Freitas Branco, marcada, nomeadamente, pelas excelentes interpretações dos solistas e dos percussionistas.

A Rapsody in Blue, de George Gershwin - que, confesso, constitui uma obra que me marcou desde a juventude -, começou com um ligeiro erro no solo de clarinete, mas que foi rapidamente ultrapassado e que não ofuscou o brilhantismo do resto da sua interpretação. A interpretação da obra seguiu a excelente nível interpretativo, merecendo referência especial o desempenho do pianista - António Rosado -, que interpretou a sua partitura de uma forma magistral, atribuindo um cunho personalizado ao seu solo (a meu ver, exagerando um pouco nessa «personalização» nos primeiros compassos) e de elevada tecnicidade, acabando a interpretação de forma arrebatadora para o público que encheu as plateias do Teatro Municipal de Faro, explorando o intérprete, devidamente, a genialidade da composição musical.

A última peça do repertório oficial foi interpretada de forma excelente, merecendo nota de destaque a qualidade dos solos de trompete, tuba (e contrabaixo, tocado pelo mesmo instrumentista), trombone de vara, flauta transversal e trompete.


Digna de realce foi, obviamente, a superior condução da orquestra pelo Maestro Álvaro Cassuto (fotografia), ao nível a que nos habituou, nomeadamente, na direcção da Orquestra do Algarve, merecendo claramente a ovação de pé do público presente, também dirigida à orquestra.



No encore, a orquestra interpretou o Fandango do Ribatejo, de Luís de Freitas Branco, concluindo o concerto com o Hino Nacional, também cantado pelo público.


Uma noite memorável!

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