2010-08-05
«Amália Hoje» conquistou, ontem, o público de Tavira
Amália Hoje:
foi um concerto de «música pop» portuguesa assumida (se descontarmos «L'important c'est la rose», de Gilbert Bécaud/Louis Amade), reinventando e reinterpretando temas cantados por Amália Rodrigues, em composições superiormente «reorquestradas» e arranjadas por Nuno Gonçalves.
De facto, Nuno Gonçalves merece um destaque especial, pois não só teve a excelente iniciativa do projecto «Amália Hoje», como evidenciou bom gosto na escolha dos temas e um arranjo coerente dos mesmos, conferindo-lhes uma sonoridade com um estilo próprio, fazendo lembrar, em dois temas, o grupo Pink Floyd (entrada, harmonias e coros no tema «Com que Voz» e harmonias do coro no tema «Fado Português»). Da mesma forma que existe um estilo «rock sinfónico», o estilo interpretado pelo grupo «Hoje » aparenta ser um «pop sinfónico».
Terminando em Setembro deste ano o projecto «Amália Hoje», com os últimos concertos, resta aguardar pelo novo projecto do grupo «Hoje» que, certamente, não ficará pela reinvenção dos temas de Amália.
A voz de Sónia Tavares foi portentosa nos solos (Gaivota, Fado Português, Foi Deus, Medo e Soledad),- revelando força, uma boa extensão vocal, afinação -, Paulo Praça revelou-se um músico com uma interpretação energética fora do vulgar (Nome de Rua, Abandono, L'important c'est la rose) e Fernando Ribeiro, um cantor com excelente presença em palco e que esteve a bom nível nos solos vocais dos temas que lhe foram atribuídos - que tiveram por denominador comum a circunstância de terem sido compostos nos tons mais graves - (Grito, Formiga Bossa Nova).
Nota muito positiva, também, para a iluminotecnia e apenas suficiente para a sonoplastia (por vezes não conseguia salientar, suficientemente, alguns instrumentos - sobretudo guitarras e sintetizador - e a voz de Fernando Ribeiro (terá sido por deficiência do microfone deste)?
O público, que praticamente esgotou o recinto, conseguiu obter ainda três temas adicionais no encore, acabando por sair muito satisfeito do concerto interpretado pelos treze músicos em palco.
De facto, Nuno Gonçalves merece um destaque especial, pois não só teve a excelente iniciativa do projecto «Amália Hoje», como evidenciou bom gosto na escolha dos temas e um arranjo coerente dos mesmos, conferindo-lhes uma sonoridade com um estilo próprio, fazendo lembrar, em dois temas, o grupo Pink Floyd (entrada, harmonias e coros no tema «Com que Voz» e harmonias do coro no tema «Fado Português»). Da mesma forma que existe um estilo «rock sinfónico», o estilo interpretado pelo grupo «Hoje » aparenta ser um «pop sinfónico».
Terminando em Setembro deste ano o projecto «Amália Hoje», com os últimos concertos, resta aguardar pelo novo projecto do grupo «Hoje» que, certamente, não ficará pela reinvenção dos temas de Amália.
A voz de Sónia Tavares foi portentosa nos solos (Gaivota, Fado Português, Foi Deus, Medo e Soledad),- revelando força, uma boa extensão vocal, afinação -, Paulo Praça revelou-se um músico com uma interpretação energética fora do vulgar (Nome de Rua, Abandono, L'important c'est la rose) e Fernando Ribeiro, um cantor com excelente presença em palco e que esteve a bom nível nos solos vocais dos temas que lhe foram atribuídos - que tiveram por denominador comum a circunstância de terem sido compostos nos tons mais graves - (Grito, Formiga Bossa Nova).
Nota muito positiva, também, para a iluminotecnia e apenas suficiente para a sonoplastia (por vezes não conseguia salientar, suficientemente, alguns instrumentos - sobretudo guitarras e sintetizador - e a voz de Fernando Ribeiro (terá sido por deficiência do microfone deste)?
O público, que praticamente esgotou o recinto, conseguiu obter ainda três temas adicionais no encore, acabando por sair muito satisfeito do concerto interpretado pelos treze músicos em palco.
Fonte da imagem: Blitz/A imagem do som
Etiquetas: Amália Hoje, espectáculos, Fernando Ribeiro, música, música portuguesa, Nuno Gonçalves, Paulo Praça, Sónia Tavares, Tavira