2008-12-23

 

Afeganistão

Segundo noticiado pelo New York Times, alguns comandantes militares de países da Nato (Alemanha, Polónia, Espanha e Itália) não permitem que as suas tropas participem em acções de combate à produção e tráfico de estupefacientes, invocando, para o efeito, limitações legais - para surpresa dos norte-americanos -.

A preocupação dos norte-americanos explica-se pela importância das receitas do narcotráfico para a actividade de guerrilha dos Talibans .

Contudo, a verdadeira questão do drama afegão continua por solucionar. Segundo Roger D. Carstens, especialista de segurança, citado na mesma notícia do N.Y.T., “se os militares não conseguirem assegurar a segurança da população, então o desenvolvimento político, o crescimento económico e a boa governação não terão lugar". Será esta, por si só, «a solução» num país onde por cem dólares, os Talibans "compram" a uma família miserável a vida (ou será morte?) de uma «criança-bomba» a utilizar num atentado contra as forças da NATO?



Parece evidente que o poder militar - por si só - nunca conseguirá, como nunca conseguiu, combater com sucesso a actividade da guerrilha afegã e instalar um Estado de Direito no Afeganistão. Quando as Nações Unidas perceberem o que realmente faz falta ao povo afegão... talvez então se abra uma porta de esperança para o futuro deste país.



Fonte da fotografia: spaces.live.com




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