2008-07-15
Presidente do Sudão acusado pelo Procurador junto do T.P.I.
Presidente do Sudão é acusado por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos na região de Darfur
pelo procurador do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno-Ocampo.
Compete agora à juíza brasileira Sylvia Steiner a decisão de receber, ou não, as acusações sobre o primeiro genocídio do século XXI, analisando os seus fundamentos.
Em Cartum, houve manifestações em defesa de Bashir e o governo rejeitou o indiciamento, afirmando que pedirá a intervenção do Conselho de Segurança (CS) da ONU para bloquear o processo e o consequente mandado de detenção do presidente. "Não há qualquer possibilidade de cumprirmos esse mandado. Lutaremos sempre a seu lado", afirmou hoje uma fonte do gabinete de Bashir
O governo sudanês também fez um alerta, afirmando que o indiciamento provocará mais violência. Cartum disse ainda que não mais garantirá a segurança dos soldados da ONU, que actuam no país numa missão com a União Africana.
Ainda hoje, a ONU informou que retirará do Sudão os seus funcionários que não são considerados essenciais e suspenderá por tempo indeterminado a acção de seus 9 mil soldados em Darfur, temendo ataques contra os batalhões.
Compete agora à juíza brasileira Sylvia Steiner a decisão de receber, ou não, as acusações sobre o primeiro genocídio do século XXI, analisando os seus fundamentos.
Em Cartum, houve manifestações em defesa de Bashir e o governo rejeitou o indiciamento, afirmando que pedirá a intervenção do Conselho de Segurança (CS) da ONU para bloquear o processo e o consequente mandado de detenção do presidente. "Não há qualquer possibilidade de cumprirmos esse mandado. Lutaremos sempre a seu lado", afirmou hoje uma fonte do gabinete de Bashir
O governo sudanês também fez um alerta, afirmando que o indiciamento provocará mais violência. Cartum disse ainda que não mais garantirá a segurança dos soldados da ONU, que actuam no país numa missão com a União Africana.
Ainda hoje, a ONU informou que retirará do Sudão os seus funcionários que não são considerados essenciais e suspenderá por tempo indeterminado a acção de seus 9 mil soldados em Darfur, temendo ataques contra os batalhões.
Fonte: Repórter Diário
Etiquetas: Darfur, Sudão, Tribunal Penal Internacional