2009-08-20

 

Arctic Sea: um caso estranho


A história rocambolesca do «Arctic Sea» teve no seu novo capítulo mais um episódio estranho (jurisdição), considerando a circunstância dos factos indiciados terem ocorrido num navio que ostenta o pavilhão de Malta e não da Federação Russa. Sem informação adicional, questiona-se a legalidade da detenção e subsequente transporte aéreo dos suspeitos para prisão russa. Qualquer dia, ainda se discutirá o «vôo dos prisioneiros do Artic Sea» como se discutiu, há algum tempo, a questão relevante dos «vôos da CIA».

Além disso, não se percebe o silêncio das autoridades portuguesas a respeito da sua mais que provável colaboração para a descoberta do paradeiro do navio, uma vez que a sua rota terá passado, certamente, pelas águas portuguesas...

Segundo algumas fontes, mais de vinte países colaboraram para encontrar o navio "desaparecido". O silêncio, no entanto, é proporcional aos esforços anunciados.

Um escritor de ficção aproveitaria a história do «Arctic Sea», para imaginar um cenário em que piratas exigiriam dinheiro em troco de não fazerem detonar engenhos explosivos nucleares russos a bordo do navio maltês... enquanto este navegava em águas francesas, espanholas, portuguesas, marroquinas, mauritanas, senegalesas...

Esta versão encontraria algum suporte histórico, na medida em que o navio era proveniente do porto de Kalingrado - enclave russo, onde a Federação Russa pretendia instalar no ano passado alguns misseis nucleares... -.


Ficção ou realidade?
O silêncio é comprometedor...

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