2007-04-08
Aquecimento global: último relatório e perigos para Portugal
No dia 6 de Abril de 2007 foi apresentado em Bruxelas o último relatório sobre «Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades» do 4º Relatório do I.P.C.C. (Intergovernmental Panel on Climate Change) das Nações Unidas, que pode ser descarregado e lido aqui.
Da imagem acima reproduzida, da mesma fonte, resulta que nos últimos trinta anos registou-se em Portugal um aumento médio da temperatura entre 2 e 3,5 graus celsius.
Extracto do relatório (trad. da versão inglesa):
«No sul da Europa, a mudança climática prevista vai piorar a situação (temperaturas altas e seca) numa região já vulnerável às mudanças climáticas, diminuindo as reservas de água, o potencial hidroeléctrico, o turismo de verão e, em geral, a produtividade das colheitas.
Também se prevê um aumento dos riscos de doença devido às ondas de calor e à frequência dos fogos florestais.»
No mesmo texto também são salientados os efeitos da erosão costeira, resultante da subida do nível da água dos oceanos, referindo-se que os países em vias de desenvolvimento vão ter muitas dificuldades em responder de forma eficiente a esse problema, por falta de recursos disponíveis.
Comentário:
Cidades como Hamburgo e Londres já gastaram muitos milhões de euros em diques, comportas e noutros equipamentos destinados a protegê-las da subida do nível da água do oceano.
Contrastando com essa realidade, a Administração Central portuguesa ainda não começou a discutir - e muito menos implementar - soluções de defesa de cidades como, por exemplo, Lisboa, Porto, Faro, Lagos, Tavira, Vila Real de Santo António, Aveiro e Figueira da Foz (não devendo esquecer-se, ainda, zonas de menor densidade populacional).
Até quando querem iludir a população, escondendo a verdade?
Mantendo esta postura, correm o risco de inviabilizar uma resposta técnica apropriada para defender as nossas cidades e populações da subida da água do mar, por falta de recursos financeiros disponíveis no futuro.
Por outro lado, corre-se o risco dos PDMs continuarem a autorizar a instalação de mais parques de campismo, construções e equipamentos em zonas alagáveis.
Se a água do Atlântico subir 6 metros...
Nota:
No caso de não pretenderem erguer barreiras eficazes ao avanço da água... a Câmara de Lisboa poderá lançar um concurso público para a atribuição de licenças para gondolieri que poderão operar na baixa de Lisboa daqui a alguns anos...
Espero que se comece a discutir este tema noutros blogues e na comunicação social, de modo a alertar, inspirar e motivar os decisores políticos.
Da imagem acima reproduzida, da mesma fonte, resulta que nos últimos trinta anos registou-se em Portugal um aumento médio da temperatura entre 2 e 3,5 graus celsius.
Extracto do relatório (trad. da versão inglesa):
«No sul da Europa, a mudança climática prevista vai piorar a situação (temperaturas altas e seca) numa região já vulnerável às mudanças climáticas, diminuindo as reservas de água, o potencial hidroeléctrico, o turismo de verão e, em geral, a produtividade das colheitas.
Também se prevê um aumento dos riscos de doença devido às ondas de calor e à frequência dos fogos florestais.»
No mesmo texto também são salientados os efeitos da erosão costeira, resultante da subida do nível da água dos oceanos, referindo-se que os países em vias de desenvolvimento vão ter muitas dificuldades em responder de forma eficiente a esse problema, por falta de recursos disponíveis.
Comentário:
Cidades como Hamburgo e Londres já gastaram muitos milhões de euros em diques, comportas e noutros equipamentos destinados a protegê-las da subida do nível da água do oceano.
Contrastando com essa realidade, a Administração Central portuguesa ainda não começou a discutir - e muito menos implementar - soluções de defesa de cidades como, por exemplo, Lisboa, Porto, Faro, Lagos, Tavira, Vila Real de Santo António, Aveiro e Figueira da Foz (não devendo esquecer-se, ainda, zonas de menor densidade populacional).
Até quando querem iludir a população, escondendo a verdade?
Mantendo esta postura, correm o risco de inviabilizar uma resposta técnica apropriada para defender as nossas cidades e populações da subida da água do mar, por falta de recursos financeiros disponíveis no futuro.
Por outro lado, corre-se o risco dos PDMs continuarem a autorizar a instalação de mais parques de campismo, construções e equipamentos em zonas alagáveis.
Se a água do Atlântico subir 6 metros...
Nota:
No caso de não pretenderem erguer barreiras eficazes ao avanço da água... a Câmara de Lisboa poderá lançar um concurso público para a atribuição de licenças para gondolieri que poderão operar na baixa de Lisboa daqui a alguns anos...
Espero que se comece a discutir este tema noutros blogues e na comunicação social, de modo a alertar, inspirar e motivar os decisores políticos.
Etiquetas: aquecimento global, ciência, Clima, I.P.C.C.