2007-02-07
Faro: HDF com «excesso de procura» ou falta de capacidade de resposta?
?!
Esta dúvida resulta claramente desta notícia, segundo a qual as ambulâncias que chegam ao Hospital de Faro estão a ficar retidas no local. Os tripulantes das viaturas não podem deixar os doentes, na medida em que não há macas suficientes nos serviços de urgência.
Deste modo, os pacientes são obrigados a aguardar a sua vez para serem tratados nas próprias macas das ambulâncias.
Entretanto, em declarações à TSF, a Presidente do Conselho de Administração do Hospital Distrital de Faro rejeitou o cenário de caos, sublinhando que «nenhuma unidade hospitalar tem capacidade para 80 ou 100 macas num corredor de urgências».
Comentário:
O "cenário" não é "de caos"...
A situação é que é caótica.
O problema principal não será a falta de macas no hospital, nem de espaço nos dois corredores das urgências.
A questão fundamental prende-se com a notória falta de capacidade de atendimento e de internamento, sobretudo, em dias de maior afluxo de doentes.
Formulando outra opinião de "leigo do primeiro mundo", diria o seguinte:
Os doentes não deveriam, sequer, ficar à espera para serem tratadas numas «urgências hospitalares»...
E, em caso de espera, não deveriam aguardar tratamento em maca de ambulância, e muito menos num corredor, sem o devido acompanhamento, expostos a uma série de previsíveis complicações...
Ano após ano, a situação volta a ser noticiada.
Para quando a sua resolução?
Deste modo, os pacientes são obrigados a aguardar a sua vez para serem tratados nas próprias macas das ambulâncias.
Entretanto, em declarações à TSF, a Presidente do Conselho de Administração do Hospital Distrital de Faro rejeitou o cenário de caos, sublinhando que «nenhuma unidade hospitalar tem capacidade para 80 ou 100 macas num corredor de urgências».
Fonte da notícia: TSF
Comentário:
O "cenário" não é "de caos"...
A situação é que é caótica.
O problema principal não será a falta de macas no hospital, nem de espaço nos dois corredores das urgências.
A questão fundamental prende-se com a notória falta de capacidade de atendimento e de internamento, sobretudo, em dias de maior afluxo de doentes.
Formulando outra opinião de "leigo do primeiro mundo", diria o seguinte:
Os doentes não deveriam, sequer, ficar à espera para serem tratadas numas «urgências hospitalares»...
E, em caso de espera, não deveriam aguardar tratamento em maca de ambulância, e muito menos num corredor, sem o devido acompanhamento, expostos a uma série de previsíveis complicações...
Ano após ano, a situação volta a ser noticiada.
Para quando a sua resolução?