2006-10-20

 

Fecham pequenos estabelecimentos prisionais no Algarve



As prisões regionais de Portimão, Silves e Olhão devem encerrar
, segundo fonte do Ministério da Justiça, que prevê ainda a construção de um novo presídio em São Bartolomeu de Messines.



Comentário: Depois de ter sido anunciado, ainda este ano, a reconversão do estabelecimento prisional de Olhão para servir, unicamente, uma população prisional feminina, agora surge esta notícia lida no Observatório do Algarve, que anuncia o encerramento de três estabelecimentos prisionais regionais - entre os quais o de Olhão -.

Para compensar esse encerramento, parece exisitr um projecto de edificação, em terrenos do Ministério da Justiça, de uma cadeia de grandes dimensões próximo de São Bartolomeu de Messines.

Enquanto a mesma não se encontra construída, não se afigura viável aquele encerramento, tendo em conta o número elevado de julgamentos em curso no Algarve, com arguidos presos, superior à lotação do E.P.R. de Faro.

Fonte: Observatório do Algarve








Comments:
Estupefacto!!!!
A construção de um estabelecimento prisional em S.Bartolomeu de Messines está prevista há mais de 10 anos. Pelo menos, há mais de dez anos que foram expropriados terrenos com vista a esse fim. Parece, pois, que a memória dos governantes não é tão pequena como isso. Mas... só parece. É que o Estabelecimento Prisional Regional de Olhão adquiriu esse estatuto há muito pouco tempo. Antes era uma mera cadeia de apoio do Estabelecimento Prisional de Faro. Para subir de estatuto, foi necessário gastar muitos milhares de contos (milhões de euros). Será que os governantes se esqueceram?! Em caso afirmativo, esqueceram-se de quê? Uma de duas: ou de que estava prevista a construção de um E.P. em S. Bartolomeu de Messines ou de que, pouco tempo depois iriam fechar o E.P.R. de Olhão.
João Henrique
 
Não pode ser verdade que o Governo vá encerrar o Estabelecimento Prisional Regional de Olhão. Na cidade cubista não existe nenhum Estabelecimento Prisional. Existe, isso sim, um edifício (normalmente com as portas exteriores fechadas) onde trabalham apenas 3 guardas prisionais para uma população residente superior a 50 reclusos. Estes só não fogem quando não querem. Mas quando querem, basta sair pelas janelas, pois 3 guardas prisionais não são suficientes para evitar a chegada às mãos dos reclusos dos necessários (e engenhosos) meios para vencer as grades das janelas.
João Henrique
 
Em reunião com o sindicato dos guardas prisionais, o governo teve a oportunidade de explicar que a construção do Estabelecimento Prisional de S. Bartolomeu de Messines não se tinha ainda iniciado porque ainda não estavam definidos os serviços daquele equipamento que iram ser entregues a entidades privadas!!!
Ou seja, a definição do número de reclusos a acolher na nova cadeia, o projecto arquitéctonico do edifício e o concurso público para a construção não tinham ainda iniciado porque não se sabia se quem iria fazer as pizzas era a Flôr do Adro - Comidas e Bebidas, Lda" ou a "Não Vá Para Fora, Coma Já Aqui, Soc. Unipessoal" ou se quem iria lavar a roupa era a "Servilimpa, S.A." ou a "Sabão-Azul e Filhos, Lda".
Será que estes problemas já estão resolvidos?!
 
Em entrevista dada a um programa da RTP 2, Vera Jardim, na altura ministro da justiça do governo de António Guterres, declarou que a construção do E.P. de São Bartolomeu de Messines não se iniciava porque os operadores turísticos do Algarve a tanto se opunham.
Pergunto: o que passou pela cabeça do sr. ministro para perguntar ao director do Hotel Eva se concordava com a construção de um Estabelecimento Prisinal na serra algarvia?? Não teria mais cabimento questionar os serviços de reinserção social, associações contra a exlusão social ou outras instituições q poderiam ser afectadas (para o bem ou para o mal) pela decisão governativa?
J.H.
 
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