2006-09-18

 

Sinistralidade rodoviária e o protocolo de Quioto








Em Portugal morrem, em média, três pessoas por dia em consequência de acidentes de viação.


Mas esse número parece ser banal, porque não tem mobilizado suficientemente o poder político a encontrar as soluções necessárias para terminar com esse flagelo nacional. Infelizmente, parece ser necessário mudar o discurso numa conjuntura em que o argumento da estatística económica suplanta o impacto do drama humano:

Nestes termos, importa salientar que os custos anuais da sinistralidade rodoviária equivalem a cinco por cento do Produto Interno Bruto, ou seja, aproximadamente 4,2 mil milhões de euros.

É conhecida a importância do excesso de velocidade na causa de muitos acidentes mortais.



Imaginem o poder político a investir 25% dessa quantia (cerca de mil milhões de euros), num ano, na prevenção (efectiva) da sinistralidade rodoviária: seria suficiente, por exemplo, para instalar em cada automóvel português um limitador electrónico de velocidade, com GPS, que poderia ser tornado obrigatório.

Com esses limitadores de velocidade obrigatórios e a consequente diminuição da velocidade dos veículos rodoviários, também seriam obtidos ganhos ambientais significativos que permitiriam satisfazer as obrigações emergentes do Protocolo de Quioto... o que implicaria outra poupança financeira para o Estado...

Para reflectir.

Fonte da notícia quanto aos custos da sinistralidade rodoviária: O Primeiro de Janeiro
Imagem: www.santiagodecompostela.org




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