2006-06-27

 

Droga mata milhares de europeus todos os anos









Segue-se transcrição parcial de artigo publicado no sítio do jornal «O Primeiro de Janeiro» e que pode ser lido, na íntegra, aqui.

«Bruxelas alertou ontem para o facto de a droga matar oito mil pessoas por ano. A ONU também advertiu para os níveis alarmantes do consumo de cocaína na Europa. Portugal garantiu o reforço do investimento na luta contra a toxicodependência.



A Comissão Europeia lançou ontem uma advertência quanto ao número “excessivo” de mortes – 8000 por ano na UE – provocadas directamente pelo consumo de drogas, que provoca ainda, indirectamente, o falecimento de mais de 20 mil pessoas.


Por ocasião do Dia Mundial contra a Droga, assinalado ontem, os comissários da Segurança, Franco Frattini, da Saúde, Markos Kyprianou, e das Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, sublinharam em conferência de imprensa que cerca de 8000 pessoas morrem anualmente na UE devido ao consumo de drogas.


Contudo, há pelo menos 20 mil que morrem de forma indirecta devido às drogas, como as vítimas de sida contagiadas através de seringas.

Os toxicodependentes apresentam uma taxa de mortalidade 20 vezes superior à da população normal e o problema é especialmente grave nas prisões, onde entre 22 e 88 por cento dos detidos, dependendo do país e da cadeia, são consumidores habituais. Entre três e 3,5 milhões de pessoas utilizaram cocaína em 2005 na UE e 1,5 milhões eram consumidores habituais, enquanto a canabis é usada por cerca de 12 milhões de pessoas, com oito por cento dos jovens a fazerem-no regularmente.Para tentar combater este problema, a Comissão propôs ontem estruturar de forma mais sustentada o diálogo entre a UE e as organizações activas nesta área, por considerar que a melhor forma de lutar contra o consumo e tráfico de estupefacientes é o envolvimento da sociedade civil. Em matéria de repressão, os 25 adoptaram penas mínimas contra o tráfico de droga, mas em troca cada Estado é livre de tolerar ou penalizar o consumo de drogas, como demonstram as práticas muito divergentes entre a Holanda e outros Estados-membros.

(...) Por seu turno, um responsável da ONU também alertou ontem para o facto de o consumo de cocaína na Europa ocidental estar a atingir níveis alarmantes e a produção de ópio no Afeganistão pode disparar em 2006, apesar de um decréscimo em 2005, afirmou ontem em Washington um responsável da ONU.

Globalmente, contudo, “o controlo de tráfico de droga funciona e o problema mundial da droga está circunscrito”, referiu António Maria Costa, director da agência da ONU contra a droga e o crime (UNODC), na apresentação do relatório mundial de 2006.

O responsável salientou vários pontos fracos na luta contra a droga, nomeadamente o fornecimento de heroína no Afeganistão, a procura de cocaína na Europa e de canabis em todo o mundo. Relativamente à cocaína, Costa frisou que a procura atinge “níveis alarmantes” na Europa Ocidental. “Exorto todos os Governos da União Europeia a não ignorar esse perigo”, disse. Em 2005, o Afeganistão produzia 87 por cento do ópio mundial. Essa produção ilícita (4100 toneladas em 2005), que representa pelo menos um terço da economia do país, está na origem da quase totalidade da heroína consumida na Europa. (...)»

Fonte da imagem: www.dedrogas.com




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